Justa Causa

Foto da morena Mônica Veloso, publicada na 1ª página de nossa edição de sábado, remete o cronista-Fifa à figura jurídica da justa causa: é motivo lícito que determina a intenção de agir em conformidade com o direito.

Admitindo-se, por absurdo, que um atleta do Corinthians desse uma cabeçada no queixo do presidente Alberto Dualib, o clube teria o direito de rescindir, por justa causa, o contrato do jogador, independentemente do processo por lesões corporais de natureza grave, se a cabeçada destroncar o queixo do presidente.

Pouco importa se Mônica Veloso é jornalista, publicitária, podologista, lobista, justicialista, cardiologista ou peemedebista: o fato, incontestável, é que se trata de uma beleza que absolve, liminarmente, o senador Renan Calheiros. Se o ilustrado presidente do Senado tem uma filha com aquele esplendor de morena, só fez mal de não ter assumido o avião e a filhinha. Se lhe dava R$ 16.500 mensais, errou: deveria ter dado R$ 200 mil, R$ 500 mil,apartamento em Paris, triplex na Barra da Tijuca, tudo a que a moça faz jus.

Cevado na cartilha de Maquiavel, com aquela conversa de que fins justificam os meios, o bravo alagoano acabou confundindo as bolas, misturando os meios com os fins, pois tudo se justifica diante daquela beleza de moça.

Atire a primeira pedra, Iaiá, aquele que não morreu de inveja do senador.

Eduardo de Almeida Reis – Tiro Livre – EM – 28/05/2007

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