Preguiça ou modernidade?

Depois do meu post perguntando Como a Alexa seria útil no seu dia a dia (Clique aqui se você não leu ainda!) eu recebi várias respostas legais falando que não sabiam das coisas que eu falei, das varias possibilidades e funcionalidades da Alexa e que iriam acompanhar o blog mais assiduamente (eu também preciso escrever com mais frequência, mas o tempo esta escasso!).

Mas uma resposta me causou um certo “incômodo” e gostaria de compartilhar para saber a opinião de voces.

Claro que irei preservar o nome da pessoa, até porque não quero gerar polêmica com ela e acho que todos, absolutamente todos, tem o direito de pensar o que quiserem sobre qualquer assunto. Não quero e nunca quis impor meus gostos a ninguém, a não ser na Mirella para que ela torça para o time de futebol correto. Mas mesmo assim, respeito a paixão dela pela escolha errada que ela fez na vida… C’est La vie !

Pois bem, quando compartilhei o post em um determinado grupo de amigos, esta pessoa me respondeu secamente assim: “PRA NADA! “(O título do post é PARA QUE VOCÊ USARIA A ALEXA NO SEU DIA A DIA?). Eu então, educadamente e usando da liberdade que o conhecimento nos da (ele não é amigo, é um conhecido ) respondi: “Ô Amigo, acho que você devia ler o post porque a Alexa tem muita coisa útil para seu dia a dia…”.

Aí que foi o problema ! O cara me mandou um audio (quem me conhece sabe o tanto que eu amo áudiosno whatsapp de uns 2 minutos mais ou menos assim:

“Amigo, se Alexia (sic) foi um aparelhinho que você pergunta as coisas e ela te responde, na casa da minha ex sogra tem uma destas e acho uma bobagem, um absurdo.
Aquilo só serve para deixar as pessoas mais preguiçosas. Você pergunta para ela Alexia (sic), que horas são e ela te responde, você pergunta para ela o significado de uma palavra e ela te fala. Cade o prazer de você pegar um dicionário Aurélio nas mãos e procurar as palavras ! 
Não serve para nada aquilo, gastar dinheiro a toa ! Você me desculpe se você gosta, mas eu não acho nada demais.”

Pausa dramática ….

Ouvi umas 3 vezes e respondi :  “como diria meu filho, cada um é cada um né?”

Eu sinceramente fiquei incomodado. Não pelo fato da crítica. Várias pessoas ja discordaram de mim em diversos assuntos e não é este o incômodo. A divergência de pensamentos engrandece o saber.

O que me impressionou foi a pessoa não ter a Inteligência Artificial como um avanço tecnológico na vida de todo mundo. Não é a Alexa e sim os robôs que operam nos hospitais, os robôs que pensam os diagnósticos de doenças até hoje impensáveis, os que pilotam aviões gigantescos, os drones de entrega da Amazon que são autônomos, os carros da Tesla que dirigem sozinhos!

Será que isto nos torna preguiçosos? Será que teremos que parar de pesquisar no Google e voltar para a Barsa no papel?

Será …

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18 respostas para Preguiça ou modernidade?

  1. Kelly Suzanne disse:

    Assim como alguns que postaram por aqui, penso que não se trata de preguiça, mas o quanto se valoriza ou não, a tecnologia e os avanços que ela é capaz de proporcionar.
    No último final de semana, em uma resenha, brincaram que eu e meu esposo somos os Jatsons do rolê (quem não conhece esse desenho, recomendo!), que se um dia formos pais, a criança virá de uma impressora 3D, e sairá cheia dos recursos robóticos em todos os cantos… confesso que não achei a ideia ruim…. rsrs
    Mas o fato é que, apesar do tom humorado da conversa, sei que na verdade eles também acham toda essa tecnologia que gostamos um verdadeiro desperdício.
    Porém estas mesmas pessoas, ignoram que o cartão de crédito, a conta bancária, a caixa registradora do supermercado, a televisão, o celular, o carro com câmbio automático, o notebook, hoje tão banais e essenciais, deixaram pra trás e tornaram obsoletos, o trem, a charrete, a carta, a Barsa e tantos outros objetos que um dia foram importantes para a sociedade, mas deram lugar a uma versão melhor, mais rápida, mais segura e que inicialmente também foram rotulados como “preguiça” e outros adjetivos.
    Acho que esse tipo de situação faz parte do processo constante de evolução da sociedade, é histórico. Enquanto uns estão mais abertos e disponíveis, outros preferem demonizar a mudança, rotular.
    Mais dia, menos dia, ou se rendem à mudança de forma inconsciente, ou vão parar nas exposições de museu, assim como tudo que um dia ficou na História.

  2. Debora Zopelar disse:

    Alexa nem nenhum robo deixa Ninguem mais preguiçoso. Quem deixa a pessoa mais preguiçoso é a propia pessoa. Nao importa a ferramenta, importa o que vc faz com ela.

  3. Eduardo disse:

    Caríssimo,
    Existem pessoas que tem aversão a tecnologia ! Não é incomum. Sou usuário de bomba de insulina, para mim que sou “dietético “, uma das melhores invenções de todos os tempos. Uma pequena porcentagem não usa por vaidade e outra, porque simplesmente não gostam de tecnologia ! Tsc, tsc…

  4. Leonardo Meniconi disse:

    Nao vejo relação com preguiça. Vejo uma ferramenta capaz de auxiliar nas tarefas domésticas, deixando o usuário com mais tempo livre para outras coisas.

  5. Anna Marraccini disse:

    Fiquei refletindo sobre o assunto, algo que inclusive já me passou diversas vezes pela cabeça…
    Na minha visão, as evoluções da tecnologia e Inteligência Artificial são super positivas e favoráveis, entretanto, onde encontrar limite? Penso muito naquele filme da Disney, Wall-e (claramente é um filme mais para os adultos que pras crianças), e vem um medo real de nos tornarmos como as pessoas naquele filme! Não acho que tenhamos que voltar à Barsa e afins, mas ao mesmo tempo, o céu é o limite pras evoluções e, outro exemplo em mídia, é Black Mirror, onde as coisas, ás vezes, podem dar bastante errado nesses avanços sem freio.
    Enfim, a parte as viagens mentais sobre o futuro, o resumo é o equilibrio, apenas.
    E pra quem nunca assistiu Wall-e e/ou Black Mirror, recomendo fortemente!

  6. Cláudio Pessoa disse:

    Fala Brother,

    Eu penso que não é uma questão de preguiça ou não preguiça. A questão é: eu gosto de tecnologia ou não.
    Existem pessoas que, por mais que tecnologia avance, irão continuar preferindo papel, livros, barsas e etc. Elas, como diria o Prof. Lucio Fonseca, estão no modo MEDO (modo de exclusão digital por opção).
    Existem aquelas que, como você, buscam inovação em tudo! Até na forma de ler agenda, ouvir musica, ter despertador e etc.
    Existem ainda os meio termo que, algumas coisas adoram tecnologia e para outras preferem o modo retrô de se fazer as coisas (Acho que estou aqui kk).
    Mas o que importa é sabermos respeitar o jeito de cada um e aprendermos a viver bem com todos. Esse é o nosso desafio diário.
    O Fato é, a tecnologia está aí, só é preciso tomar cuidado para não afetarmos, com ela os direitos e deveres de todos. E sobretudo sermos éticos em sua utilização.
    Bola pra frete…

    • Marcelo disse:

      Este meu irmão é um sábio. O cara é professor mais que doutor não é a toa não!
      Valeu pela mensagem de saberdoria! 100% de acordo!

  7. Fernanda disse:

    Olha a Mirella! Fofaaaa!
    Adorei! Só não entendi….. barsa? O que é isso? ?

    • Marcelo disse:

      Ce viu ne? Me deixou sem graça! KKKK
      Eu também não sei o que é Barsa, mas ja ouvi falar… 🙂

      • Fernanda disse:

        Ahahaha povo doido

      • Chiara disse:

        Acredito que a questão seja realmente de preferência, preguiça nem vem ao caso, a não ser que seja para pesquisar sobre funcionalidades ou dificuldade para se abrir para o novo e daí acha uma justificativa fajuta, como se precisasse… Kkkk
        Vai entender.
        Cada um de um jeito…

  8. Guilherme Urban disse:

    Cepa, fale sobre privacidade e segurança no uso de assistentes pessoais.

  9. Mirella Correa disse:

    Marcelo,

    O Cruzeiro é minha segunda melhor escolha na vida! Só perde para a primeira: você!

    Beijos!

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